Abstract
A terceira Crítica configura um papel inédito para a reflexão: a conformação da natureza em gêneros e espécies aparece como pressuposto de uma forma de pensar que é vaga na medida em que empresta sentido a modos particulares de finalidade. No entanto, como esse sentido vai ser pensado depende de uma leitura da lógica formal, quer porque fica subordinada a uma gramática universal, no caso de Husserl, quer porque se dissolve ela mesma numa linguagem, como em Wittgenstein. Unveiling the meaning Abstract The third Critique constitutes a new role for reflection: the conformation of nature in genres and species is taken as the assumption of a form of thinking which is vague in so far as it gives sense to particular manners of finality. However, the way that this sense is to be considered depends upon an interpretation of formal logic, either because it is subordinated to a universal grammar, in Husserl's case, or because it dissolves itself in a language, as it is in Wittgenstein's.