Dissertation, Universidade Federal Do Abc (
2018)
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Abstract
Existe um horizonte à frente. Este horizonte está longe de ser aquele aqui descrito em sua forma, mas talvez o seja em sua essência. O que quero dizer com isso é que existe uma possibilidade de os cérebros positrônicos do título nunca existirem para além das brilhantes mentes que os conceberam na Ficção Científica, mas isto não quer dizer que não existirão sistemas análogos em suas funções, principalmente quanto à racionalidade. A Crítica da Razão Positrônica é um texto que tem uma pretensão de, a partir dos interesses estabelecidos por Immanuel Kant, na Crítica da Razão Pura, tenta determinar o tipo de racionalidade esperada a androides, no caso, que possuam um cérebro positrônico. Repito assim o que escreveu Kant: ”Todo interesse de minha razão (tanto especulativa como prática) concentra-se nas seguintes três interrogações:1.Que posso Saber?2.Que devo fazer?3.Que me é permitido esperar?”1 Portanto, é com uma aproximação por essas perguntas que buscaremos uma racionalidade positrônica, algumas vezes talvez,assumindo a posição lógica por parte dos androides positrônicos.
1KANT, I. Critica da Razão PuraA805/B833