Abstract
A recuperação da memória histórica em escritos biográficos e autobiográficos já não está mais restrita a um campo de pesquisa exclusivo. Autores como Georges Bataille, John Hersey e Beatriz Sarlo perscrutaram as correlações entre História e memória na literatura, avaliando questões éticas e de natureza social. A partir de tais estudos, este artigo comenta alguns excertos de Assombrações do Recife Velho, do sociólogo Gilberto Freyre e Baú de ossos, do memorialista Pedro Nava. O objetivo é expor como elementos ficcionais e históricos se articulam nessas duas obras. Palavras-chave: literatura, ficção, memória, história.