Os bens sociais são sempre bens convergentes?

Trans/Form/Ação 35 (2):163-185 (2012)
  Copy   BIBTEX

Abstract

Uma interpretação corrente do fenômeno social ensina que todos os bens coletivos são bens convergentes. As concepções bem-estarista e utilitarista na economia e na filosofia, respectivamente, são os seus principais expoentes. A tese consiste em aceitar que “totalidades sociais” são inexoravelmente compostas de “partes” e que, por isso, na base de cada bem público ou social se encontrariam sempre os indivíduos, os quais seriam, em última análise, responsáveis pela sua existência. Assim, os bens públicos seriam bens para os quais convergem interesses e escolhas dos agentes sociais. O presente estudo mostra, em primeiro lugar, segundo a compreensão de Taylor, que nem todos os bens coletivos são bens convergentes. Alguns bens sociais podem ser considerados bens irredutivelmente sociais, cuja justificativa se encontra na reflexão sobre o significado. Em segundo lugar, aborda a contribuição que a noção hegeliana de eticidade teve sobre a formulação desse argumento

Links

PhilArchive



    Upload a copy of this work     Papers currently archived: 92,497

External links

Setup an account with your affiliations in order to access resources via your University's proxy server

Through your library

Similar books and articles

O Poder do Estado sobre os Bens dos Súbdifos no Pensamento de Rosmini.A. Perego - 1956 - Revista Portuguesa de Filosofia 12 (3):243 - 259.
Television programming: more diversity, more convergence.Els De Bens - 1998 - In Kees Brants, Joke Hermes & Liesbet van Zoonen (eds.), The media in question: popular cultures and public interests. Thousand Oaks, Calif.: Sage Publications.

Analytics

Added to PP
2013-12-01

Downloads
44 (#364,497)

6 months
9 (#320,673)

Historical graph of downloads
How can I increase my downloads?

Author's Profile

References found in this work

No references found.

Add more references