Abstract
This article attempts to link the notion of absolute ego as the ultimate subjectivity of consciousness in continental tradition with a phenomenology of Mathematical Continuum as this term is generally established following Cantor’s pioneering ideas on the properties and cardinalities of sets. My motivation stems mainly from the inherent ambiguities underlying the nature and properties of this fundamental mathematical notion which, in my view, cannot be resolved in principle by the analytical means of any formal language not even by the addition of any new axioms to a consistent first-order axiomatical system such as the Zermelo-Fraenkel Set Theory. In this phenomenologically motivated approach I deal, to some extent, with the undecidability of a fundamental statement about the cardinality of Continuum inside ZFC theory, namely the Continuum Hypothesis, and also with the underlying root of Gödel’s first incompleteness result.Este artigo procura conectar a noção de ego absoluto enquanto subjetividade última da consciência na tradição continental com a fenomenologia da matemática do contínuo tal como este termo foi estabelecido seguindo as idéias pioneiras de Cantor sobre as propriedades e cardinalidade de conjuntos. Minha motivação deriva basicamente das ambigüidades subjacentes à natureza e propriedades desta noção matemática fundamental as quais, no meu entender, não podem, em princípio, ser resolvidas pelos meios analíticos de qualquer linguagem formal e nem mesmo pela adição de novos axiomas a um sistema axiomático consistente de primeira ordem como a teoria de conjuntos de Zermelo Fraenkel . Neste tratamento fenomenológica-mente motivado eu lido em certa medida com a indecidibilidade de uma tese fundamental sobre a cardinalidade do contínuo em ZFC, a saber, a Hipótese do Contínuo, e também com aquilo que está na base do primeiro resultado de incompletude de Gödel