Abstract
A negação, no Tractatus, não pode ser tratada como um conceito, tal como acontecia em Frege e em Russell. Se isto acontecesse, p e ~~p deveriam ter sentidos composicionalmente diferentes. A negação não pode se resumir a uma relação lógica entre dois enunciados, pois ~p deve ser construída a partir de p, e não o contrário. A negação é algo que devemos fazer para obter uma proposição a partir de outra (5.23). Ela é produto de uma ação, mas esta ação não pode ser natural (ou meramente humana). Ela deve ser atemporal.AbstractNegation, in the Tractatus, cannot be treated as a concept, as in Frege and Russell. If this were to happen, p and ~~p should have compositionally different meanings. Negation cannot be taken as a logical relationship between two propositions, since ~p must be constructed from p, not the other way round. Negation is something we must do to get one proposition from another (5.23). It is the product of anaction, but this action cannot be natural (or merely human). It must be atemporal.