Abstract

Embora a extensão da dependência entre teorias da estética e modelos da mente seja urna questão de aceso debate, é justo afirmar que as abordagens actuáis da consciência sugerem novas perspectivas sobre a natureza da experiência estética. As recentes descobertas da neurociência têm afetado a nossa forma de ver a estética e a arte. Todavia, enquanto é frequentemente sugerido que a neurociência vai, em breve, obter urna descrição completa da natureza da mente e, portanto, da experiência estética, aqui consideram-se as consequências da recente bifurcação teórica a respeito da localizacão da mente (ou seja, as posições externalistas versus internalistas). A partir deste ponto de vista, as questões da unidade e do significado são usadas para investigar a natureza da experiência estética e da arte. A discussão baseia-se na distinção de William James entre núcleo e periferia, levando a uma perspectiva de convergência entre a psicologia, a fenomenologia e a neurociência. Por fim, a arte é explorada como urna janela para olhar para dentro de aspectos fundamentais da vida mental, quer por meio dos recentes resultados de imagens do cérebro, quer através dos modelos mais abrangentes da mente. While the extent of the dependence between theories of aesthetics and models of the mind is a matter of lively debate, it is fair to claim that current approaches to consciousness suggest new perspectives about the nature of aesthetic experience. Recent findings of neuroscience have affected how we see aesthetics and art. Nevertheless, while it is often suggested that neuroscience will soon offer a comprehensive account of the nature of mind and thus of aesthetic experience, here we consider the consequences on the recent theoretical bifurcation as to where mind is located (namely the externalist vs. the internalist stance). From such a view, the issues of unity and meaning are used to probe into the nature of aesthetic experience and art. The discussion draws upon William James' distinction between nucleus and fringe and puts forward a converging perspective between psychology, phenomenology and neuroscience. Eventually, art is exploited as a window to peer inside fundamental aspects of mental life by means both of recent brain imaging results and more extended models of the mind