Abstract
Este artigo tem como objetivo ampliar a visão do fazer científico, abordando a análise feita por um dos maiores epistemólogos contemporâneos da natureza do fazer científico e de sua dinâmica, de modo a contribuir para a redução do fosso existente na sociedade científico-tecnológica entre a visão dos problemas fundamentais do homem e a compreensão da ciência e de sua tecnologia. Assim sendo, o nosso estudo se restringe ao modo de ver de Karl Popper o lado mais interno da ciência, evidenciando igualmente a sua estrutura na ética que suas conquistas tecnológico-instrumentais. A questão a ser tratada é como o autor enfrenta o progresso na ciência. Mais especificamente, a ciência progride?