¿Cuál es el estado de los debates académicos sobre el sexismo en los currículos universitarios de filosofía? La pregunta, así formulada, busca delimitar las principales disputas sobre la incorporación de enfoque de género en los currículos filosóficos en la literatura de la última década. Atendiendo a la revisión sistemática de literatura se realizaron búsquedas en Scopus, Web of Science, Springer, JSTOR, Taylor & Francis y Google Scholar, entre 2012-2022; la estrategia de análisis se centró en los debates recurrentes en el (...) campo. Se analizaron 98 estudios y cinco debates según los cuales las prácticas curriculares excluyentes no permiten la materialización de una educación filosófica inclusiva e intercultural: 1) sesgos implícitos, amenazas por estereotipos y clima hostil, 2) reconocimiento de las mujeres filósofas en el canon y la historia de la filosofía, 3) injusticias epistémicas en la filosofía académica, 4) voces de las mujeres negras en la profesión filosófica y 5) ausencia de las mujeres en la “normalización filosófica” latinoamericana. (shrink)

Intercultural perspective on Higer Education requires epistemic porpuses that strong learn and convivences processes. On this way, I present the Native Pedagogical Model as an alternative to contextualize learning on formal education, for indigenous student, but fo no indigenous too, everybody in classroom. This article is an investigation work in universities en Puebla, México. Expose the strenghts of Native Pedagogical Model as a context tool for learnings. Keywords: Intercultural Education, Indigenous Epistemology, Intercultural curriculum.

O artigo apresenta os resultados de uma pesquisa sobre as relações étnico-raciais no currículo de uma escola do campo. O objetivo foi identificar de que forma conteúdos de história e cultura afro-brasileira e africana são trabalhados pelos professores das disciplinas de Língua Portuguesa, História, Ciências e Artes da Escola Municipal Margarida Maria Alves, localizada na cidade de Amargosa-Ba. Para a produção dos dados, realizamos uma pesquisa qualitativa, do tipo estudo de caso utilizando a entrevista semiestruturada. Os dados foram organizados (...) segundo a técnica de análise de conteúdo e permitem apontar que as práticas pedagógicas dos professores apresentam indícios de uma educação intercultural para os estudantes camponeses. (shrink)

Los instrumentos curriculares suelen ser objeto de luchas políticas; están atravesados por opciones, renuncias y escogencias. No son nunca neutros. Estas páginas quieren ser una contribución a la urgente tarea de revisión curricular desde una perspectiva intercultural. En este artículo se presenta el currículo como “un camino” en el que las personas ‘aprendientes’ pueden encontrarse, dialogar y aprender gracias a su diversidad, y en el que es posible promover el diálogo de saberes y culturas. No se trata solamente (...) de prestar atención a la diversidad cultural (lo cual sería ya un paso importante), sino de convertir los procesos educativos en un espacio para la convivencia en la diversidad y para la justicia cultural. (shrink)

Este artículo ofrece una revisión sistemática de los debates sobre el anglo-eurocentrismo en los currículos universitarios de filosofía, enfocándose en la necesidad de mayor diversidad cultural. A partir de la revisión de 52 estudios de la última década, se distinguen seis debates principales que develan las implicaciones del anglo-eurocentrismo en la filosofía académica: 1) reconocer el etnocentrismo anglo-eurocéntrico en la identidad disciplinaria de la filosofía, 2) tomarse en serio el multiculturalismo filosófico, 3) recurrir en todo o en parte a las (...) filosofías comparadas, 4) buscar la diversidad mediante la filosofía intercultural, 5) girar la tuerca: de la normalización de la colonialidad filosófica a la interculturalidad nuestroamericana, y 6) incorporar las lecciones africanas contemporáneas para la diversificación del currículo filosófico. El artículo proporciona una guía orientativa de estos debates, resaltando las premisas y tesis en juego. Finalmente, se concluye con la sugerencia de repensar los currículos de los programas académicos de filosofía de las universidades colombianas al compás de la Política de educación superior inclusiva e intercultural. (shrink)

Objetivo: analizar las tendencias de la formación bioética e intercultural en los programas de enfermería, y establecer los aspectos que deben contemplarse para mejorar la formación. Materiales y método: búsqueda de información en bases de datos científicas de acceso libre y repositorios de tesis doctorales de universidades; se utilizaron las palabras clave: “Bioética”, “Educación”, “Formación”, “Enfermería”, “Cultura”, en español e inglés. No se establecen límites según la fecha de publicación. Resultados: la mayoría de investigaciones se enfocan en el (...) class='Hi'>currículo académico, hay poca información sobre interculturalidad, pero se retoma el tema de transculturalidad. Conclusión: es necesario hacer de la ética y la bioética un tema trasversal en los currículos académicos, además de incluir la interculturalidad en los planes de estudio. (shrink)

A floresta amazônica é um espaço disputado por diferentes atores, que possuem distintas formas de entendimento e relações com a floresta. Essas diferenças se tensionam, pois se de um lado, a terra e seus seres naturais são entendidos como ‘recursos’ que podem ser explorados a partir de uma lógica privada, por outro lado, para o povo Moxihatëtë thëpë da amazônia - povo Yanomami-, os seres humanos são coabitantes da terra-floresta, entendida como um ser vivo composto de incontáveis seres vivos. Os (...) seres humanos não possuem privilégios ontológicos em relação aos demais seres. Para o Yanomami é estranha a possibilidade de se pensar o espaço/território a partir de um viés de propriedade e/ou exploração. Assim, considerando a medida emergencial e humanitária decretada para salvaguardar ao povo Yanomami, devido aos efeitos da exploração da mineração ilegal, agudizada durante os últimos quatro anos pelo desprezo do poder público, o objetivo desta escrita é ‘denunciar’ discursos colonialistas que permeiam a Educação Matemática como campo de pesquisa para ‘anunciar’, no sentido freiriano (1997), modos decoloniais de praticar a pesquisa e o ensino de matemáticas que promovam a justiça social e outras relações com a Mãe Terra. Este interesse nasce do nosso lugar como mulheres latinoamericanas, como educadoras matemáticas e formadoras de professores nos cursos de Formação Intercultural para Educadores Indígenas (UFMG), Educação do Campo (UFMG), Licenciatura em Pedagogia (UFMG/FEUSP), Licenciatura integrada em Ciências, Matemática e Linguagens (UFPA) e Licenciatura em Matemática (UFMG/FEUSP). Colocamos a crise sanitária e humanitária Yanomami no foco da Educação Matemática, por entendermos a importância do campo tomar partido pela vida, pela luta e pela resistência dos povos da floresta que sofrem até hoje com o padrão de poder instituído pela modernidade/colonialidade. Problematizamos a invisibilização dos conhecimentos sobre a floresta dos povos originários nos currículos de matemática -escolares e universitários- visto que contribui com a manutenção de políticas econômicas capitalistas que encontram fundamento na dicotomia entre humanos e outros seres da natureza. Elegemos o “Bem Viver” dos povos originários como uma política ontológica, econômica, social e educacional outra, que promove a decolonização dos modos imperialistas de ocupar a Mãe Terra e de se produzir conhecimento. (shrink)

Nosso objetivo com este artigo é apresentar a interculturalidade crítica como ferramenta pedagógica que deve ser central na constituição dos cenários e contextos em Educação Infantil. Utilizamos referenciais teóricos de outros estudiosos da interculturalidade e da Educação Infantil, como Candau, Sarmento, Walsh, Tomazzeti, Santiago, Akkeri e Marques, entre outros. Situamos a Educação Infantil enquanto etapa fundamental na formação ética e intercultural das crianças, pensando a função social da educação como formação para a democracia. O trabalho pedagógico com as diferenças (...) culturais na Educação Infantil é amparado legalmente pelas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil e por outras políticas de identidade, como a Lei 11.645 de 2008, que institui a obrigatoriedade do ensino de cultura e história indígena e afro-brasileira desde a Educação Infantil. No entanto, essas legislações também são confrontadas por interesses neoliberais que invadem as políticas educacionais. Diante disso, apresentamos algumas possibilidades e desafios para a construção de práticas interculturais nessa etapa da escolarização, incluindo algumas discussões sobre práticas cristalizadas, preconceitos e discriminações, formação de professores, o professor da infância enquanto pesquisador reflexivo, a monocultura do saber, os currículos e a diferença como vantagem pedagógica. Como conclusão, apontamos que um dos principais desafios da educação na atualidade é construir práticas e contextos que tratem as diferenças desde um viés político, visando a construção de uma sociedade mais democrática, considerando o direito à diferença. Construir práticas interculturais na Educação Infantil significa abrir mão da monocultura do saber, da homogeneização em favor da heterogeneidade, do epistemicídio pela construção de outras alternativas de pensamento. Palavras-chave : Interculturalidade crítica. Educação da infância. Diferenças culturais. (shrink)

O texto é oriundo de reflexões estabelecidas nos processos educativos dos Guarani Mbya do ES a partir das diferentes experiências dos autores como a docência no curso de Magistério Indígena – Nível Médio, no componente curricular “Conhecimento e Interculturalidade” ministrado na Licenciatura Intercultural Indígena Tupinikim e Guarani, da Universidade Federal do Espírito Santo – UFES, em formações no Projeto “Ação Saberes Indígenas na Escola” e em experiências de uma das autoras como professora Guarani. Neste sentido, a proposta está inserida (...) num diálogo colaborativo de professores não indígenas que perpassa a formação inicial e continuada de professores Guarani, com reflexões nativas de uma pós-graduanda em Antropologia Social e professora Guarani. Para tanto, operamos com o referencial teórico pós-colonial e decolonial, a teoria do discurso e reflexões de inspiração pós-estruturalista, tendo como objetivo apresentar as produções curriculares dos Guarani Mbya do ES, suas enunciações corporais no currículo e seus encontros com a escola, suas tensões, desafios e possibilidades. Palavras-chave: Currículo, Enunciação, Guarani Mbya, Corpo. (shrink)

Este artículo tiene el objetivo de reflexionar críticamente sobre la construcción del perfil profesional de los docentes de artes y humanidades en la Educación Superior de Ecuador, con el fin de mejorar su empleabilidad en escuelas, colegios e institutos. Por este motivo, la investigación utiliza una metodología cualitativa, de carácter exploratorio y descriptivo, que promueve una revisión filosófica y antropológica para reconceptualizar los procesos de enseñanza-aprendizaje que se dan en la asignatura ‘Educación Cultural y Artística’ (ECA) del currículo de (...) Educación General Básica (EGB). Como resultado, se muestran las estimaciones estadísticas publicadas por el Ministerio de Educación (2021) sobre la cantidad de instituciones educativas que forman estudiantes en asignaturas relacionadas con las artes tanto en Educación Básica y Bachillerato General Unificado, como en instituciones especializadas y que necesitan docentes-investigadores formados. Desde una visión educativa compleja, transdisciplinar, decolonial e intercultural, la investigación propone ocho principios filosóficos y antropológicos derivados de la cosmovisión indígena quechua del Sumak Kawsay, orientados a construir una filosofía educativa de formación docente que mejore sus competencias pedagógicas y artísticas. Para concluir, se debate sobre las políticas públicas y los planes de estudios de educación superior que orientan el perfil profesional de los estudiantes que ejercerán como docentes. (shrink)

Este artigo apresenta uma análise sobre o currículo da escola no campo e as relações étnico-raciais no município de Amargosa-Ba, município localizado no território de identidade do Vale do Jiquiriçá. O lócus da pesquisa foi a escola municipal Margarida Maria Alves. As análises foram realizadas por meio da leitura do Projeto Político-Pedagógico e dos Planos de Ensino dos professores das disciplinas de Língua Portuguesa, História, Ciências e Artes. Os documentos curriculares analisados apontam indícios de que a educação no campo (...) do município está sendo trabalhada com o paradigma da educação no campo funcional, porque reconhece as diferenças, todavia, o município ainda adota nas escolas do campo um currículo urbano. Algumas ações inseridas no plano de ensino dos professores indicam que os conteúdos referentes às relações étnico-raciais, estão presentes no cotidiano da escola, ainda que de forma bem tímida, sobressaindo-se na disciplina de História. (shrink)

CONTENIDO: Problemas del diálogo intercultural en filosofía - Pensamiento iberoamericano: ¿base para un modelo de filosofía intercultural - Filosofía iberoamericana intercultural, ¿un programa también interdisciplinario - Aprender a filosofar desde el contexto del diálogo de las culturas - Supuestos filosóficos del diálogo intercultural - Cultura entre tradición e innovación - Hacia una transformación intercultural de la filosofía en América Latina - Teoría crítica, liberación y diálogo intercultural - Los derechos humanos, ¿fuente ética de crítica (...) cultural y de diálogo entre las culturas - Para una crítica del neoliberalismo a partir de la filosofía de la liberación - Tesis para la comprensión y práctica de la interculturalidad como alternativa a la globalización. (shrink)

El currículo de Geografía e Historia en Secundaria.

이 글은 자신학화(self-theologizing)를 상호문화철학적 관점에서 비판적으로 검토해 보고자 하는 시도이다. 한국의 보수적 선교학계에서 서구 신학의 전통을 벗어나서 스스로 신학하고자 하는 필요성이 대두되고 있다. 그것이 자신학화이다. 한국 교회가 급속히 성장 하기는 했지만 그 신학은 서구 신학을 벗어나지 못하고 있다. 이것은 신학적 식민주의이 다. 이런 처지를 벗어나기 위해서 히버트는 자신학화를 요청한다. 이것은 상호문화철학의 노력과 많이 유사하다. 왜냐하면 그것은 한편에서 서구 중심주의를 비판하고 자신의 상황 하에서 주체적으로 신학하려는 노력임과 동시에 다른 한편 극단적인 문화상대주의도 비판 하여 기독교를 사회적 유용성에 의해서만 평가하지 않고 그 정체성을 (...) 유지하려고 노력하 기 때문이다. 다시 말해서 자신학화가 신학을 상황화하지만 종교다원주의나 문화상대주의 는 반대한다. 상호문화철학적으로 볼 때 자신학화는 강자의 중심주의인 서구 중심주의 비판이면서도 약자의 중심주의인 민족주의 비판이기도 하다. 또한 그것은 식민 제국주의의 단일문화주 의에 반대하면서도 민족주의의 단일문화주의도 비판한다. 자신학화가 한쪽 극단인 경직된 절대주의인 비상황화(non-contextualization)와 다른 극단인 상대주의인 무비판적 상황 화를 모두 피하는 비판적 상황화이다. 이것도 역시 상호문화철학과 같은 생각이다. 비판적 상황화는 결국 초문화 신학을 목표로 한다. 초문화 신학은 개별 신학들이 자기 문화의 상 황 속에서 신학하는 것은 허용하면서도 문화적 다양성과 특수성을 초월해서 신학하려는 노력이다. 이것은 상호문화철학이 온건한 상대주의는 긍정하지만 보편을 지향하는 것과 일치한다. 다만 보편적인 초문화 신학의 실현 가능성은 의심스럽다. (shrink)

El currículo de las ciencias naturales y la educación en España.

Uma reflexão sobre o currículo desde a perspectiva althusseriana, buscando criticar os dispositivos ideológicos presentes no contexto educacional.

Intercultural Pragmatics studies how language systems are used in social encounters between speakers who have different first languages and cultures, yet communicate in a common language. The field first emerged in the early 21st century, joining two seemingly antagonistic approaches to pragmatics research: the cognitive-philosophical approach, which considers intention as an a priori mental state of the speaker, and the sociocultural-interactional approach, which considers it as a post factum construct created by both speaker and hearer though conversation. Istvan Kecskes, (...) an early proponent of intercultural pragmatics, was among the first to propose merging the two to form the socio-cognitive approach now core to the field. In Intercultural Pragmatics, the first book on the subject, Kecskes establishes the foundations of the field, boldly combining the pragmatic view of cooperation with the cognitive view of egocentrism in order to incorporate emerging features of communication. He argues that people cooperate by generating and formulating intention that is relevant to the given actual situational context. At the same time, however, because of their egocentrism they activate the most salient information to their attention in the construction and comprehension of utterances. Within this approach, interlocutors are considered as social beings searching for meaning with individual minds embedded in a socio-cultural collectivity, and intention is a cooperation-directed practice that is governed by relevance which depends on actual situational experience.Intercultural pragmatics is a rapidly-growing field, and the only subfield of pragmatics to incorporate features of intercultural interaction into mainstream pragmatics. This volume offers both a valuable synthesis of current research and a new way to think about pragmatics. (shrink)

O presente texto pretende refletir sobre a interculturalidade e sua necesidade histórica, através de dois autores centrais, Raúl Fornet-Betancourt e LéliaGonzalez. O conhecimento dos porvos indígenas e negros foi apagado e nem sequer reconhecido como conhecimento filosófico. Qusndo se reconhece a filosofia amerindia, se faz em comparação com a filosofia ocidental e com tudo que esta produziu. Neste sentido, la Filosofia Intercultural coloca o desafio de repensar la filosofia desde outras experiências de pensamento. O epistemicidio expõe o racismo em (...) que vivimos. O encontro do filósofo cubano com a filósofa brasileira, uma mulher negra, dará força a uma categoria de pensamento que pretendo desenvolver, Améfrica Profunda, para melhor compreender este país chamado Brasil e a forma em que as resistências dos povos indígenas e negros se constituiram, también a partir de profundas experiencias interculturais. (shrink)

As chamadas políticas de identidade estão hoje enfatizadas entre os debates educacionais em esfera global-local, reiterando, na luta discursiva, significantes como currículo, cultura, alteridade e diferença. A aposta em termos como diálogo e tolerância não tem sido casual. No Brasil, as demandas da diferença vêm sendo objeto de múltiplas articulações políticas, sobretudo, desde os anos pós-ditadura militar em meio a estratégias e tensões que ressignificam, segundo o contexto, acordos e dissensos. Em jogos de poder, questões circunscritas pela ênfase em (...) raça/ etnia, gênero e sexualidade, principalmente, tem ocupado espaços de discussões. O objetivo deste trabalho, nesse contexto, indubitavelmente conflituoso, é argumentar em defesa da compreensão dos processos híbridos de subjetivação, ampliando espaços para a diferença e para a ambivalência, em vez do enfoque na luta entre opostos com base em sujeitos pré-dados. Assim, distanciando-me da dialética hegeliana, procurei tecer no presente texto um diálogo com o pesquisador indo-britânico Homi Bhabha, bem como algumas das suas bases epistemológicas e filosóficas, cujo escopo teórico e político tem sido reler e ressignificar os debates da diversidade e do multiculturalismo sob a ótica pós-colonial dos fluxos e do hibridismo. Nesse sentido, currículo está longe de ser pensado por limites eficientistas e instrumentais, tal como documento, como grade curricular, como base estrutural. Em uma abordagem não realista, currículo é pensado como uma política cultural, constitutivo pela contingência, entendido como a própria luta pela enunciação do que vem a ser currículo, a qual se dá, inexoravelmente, no terceiro espaço ou nos interstícios, conforme propõe Bhabha. Palavras-chave: currículo. Subjetivação. Política. Diferença. Política cultural. (shrink)

Until rather recently, philosophy, when practiced as a way of life, was, for most, a communal enterprise of mutually reinforced personal cultivation. It is time, yet again, to revitalize this lost, but vital, intercultural mode of philosophy.

O objetivo desse texto é problematizar o trabalho com as datas comemorativas instituído e praticado nas instituições educativas, geralmente por meio de festividades que incluem apresentações, lembrancinhas e danças, além de semanas temáticas. Considerando a educação infantil como fase importante para o desenvolvimento das crianças, reflete sobre o currículo para essa etapa de ensino e questiona os encaminhamentos adotados nas práticas que privilegiam um planejamento assentado em datas comemorativas no calendário escolar, pois tratam as situações de forma superficial e (...) muitas vezes estereotipada. Essa cultura do espetáculo segue o que já é proclamado pela mídia e publicidade, que usam das datas para vender produtos por meio de apelo afetivo. As instituições, por sua vez, furtam-se ao enfrentamento dessas questões, ao debate, na medida em que legitimam e reforçam de forma acrítica esse discurso. Trata-se de estudo teórico, assentado em autores como Ostetto, Barbosa, dentre outros, que nos ajudam a pensar acerca do trabalho pedagógico com as crianças pequenas. A despeito da pouca literatura que trata da temática em debate, a reflexão orienta-nos para pensar sobre o que tem sido privilegiado no trabalho com as crianças, sobre a ausência de reflexão que mormente acompanha as comemorações nas instituições educativas e a necessidade de enfrentamento dessa questão por parte de professores e escolas. A execução de atividades repetitivas, destituídas de significado e participação efetiva das crianças, vai na contramão de uma educação humanizadora, desloca a energia dos professores para esses momentos, deixando de lado questões curriculares imprescindíveis para a formação dos pequenos. Palavras-chave: Datas comemorativas. Currículo. Planejamento. Educação Infantil. (shrink)

This Book Incorporates Prof. Friedman S Lectures And Discussions That Were A Part Of The Inter-Cultural Dialogue At Many Levels. His Major Contribution Is In Developing An Approach That Is Within The Framework Of The Human Image.

Este artigo é resultado de reflexões emergentes a partir de uma série de conferências que se inscrevem no campo do currículo e da educação infantil. A organização do texto se dá inicialmente pelo debate sobre criança e currículo, retomando as ideias apontadas por John Dewey em um célebre texto que aborda a relação entre estes dois campos, não na perspectiva da oposição, mas da complementaridade. Na sequência, centro a discussão sobre como tenho lido o documento da Base Nacional (...) Comum Curricular - BNCC para a Educação Infantil e de que modo compreendo que este documento pode nos auxiliar para a implementação de princípios, condições e objetivos já anunciados nas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil - DCNEI. Por fim, aponto alguns elementos que podem ser estruturantes para compreender a noção de campos de experiência. (shrink)

In this paper, we propose an understanding of philosophy of education as cultural and intercultural work and philosophers of education as cultural and intercultural workers. In our view, the discipline of philosophy of education in North America is currently suffering from measures of insularity and singularity. It is vital that we justly and respectfully engage with and expand our knowledge and understanding of sets of conceptual and life-practice resources, and honor and learn from diverse histories, cultures, and traditions. (...) Such honoring provides responsive conditions for our coming together in and across differences in order that we may productively and creatively address and overturn grammars of violence, destruction, and dis-ease in these complexly troubled times. Committing ourselves to deconstructing historical and contemporary beliefs, values, and practices that are compromising human and planetary flourishing, we undertake responsibilities to go cross-cultural and intercultural. (shrink)

Resumo: O texto tem como objetivo apontar alguns elementos para uma reflexão crítica sobre a mudança curricular, no sentido da emergência de um currículo nacional. Em tempos de reorganização das forças conservadoras, a quem e a que serve a reformulação curricular levada a efeito sob a égide da necessidade da melhoria qualitativa da escola? Palavras-chave: educação; mudança curricular; currículo nacional.

El humanismo cristiano constituye un permanente debate desde que el cristianismo entra en diálogo con la cultura y la filosofía en los primeros siglos, cuando recién formadas las primeras comunidades adherentes a la predicación de los apóstoles y, por tanto, anuentes al Evangelio de Jesucristo, surgen en ellas las primeras inquietudes de corte no solo religioso y teológico sino también filosófico, ético y antropológico, que tocan la esencia misma de esa religión a la cual muchos acaban de ingresar por la (...) vía de la conversión. (shrink)

The present study discusses epistemological foundations of intercultural constructions of the New Testament in Africa. Before embarking on this discussion, it documents the history and procedures of this interpretive tool. In Africa, the intercultural method emanates from the paradigm of inculturation coupled with reconstruction. It has already embraced biblical exegesis, translation studies, canonical criticism and ecological hermeneutics. Contribution: The insights of the article ‘Intercultural constructions of the New Testament: Epistemological foundations’ pertain firstly to the description of the (...) method of intercultural constructions, taking stock of its emergence, development, procedures, and epistemological foundations in both African and international theological circles. Secondly, the study has specifically established the following epistemological foundations of the intercultural method: interculturality as the cradle of the New Testament corpus, an existential mode, an interpretive paradigm, and interaction with a triple hexagonal dimension. The latter includes a triple pitfall (to avoid), a triple frame of reference, a triple epistemological privilege, a triple epistemological value, a triple ethical value, and a triple cultural position. (shrink)

Ce texte expose le concept de citoyenneté dans son double aspect - descriptif et prescriptif. Aux dimensions civiles, politiques et sociales de la citoyenneté il faut ajouter deux autres: l'économique et la culturelle. Ce qui fait tenir en compte le Problème du multiculturalisme et de la citoyenneté multiculturelle. II faut trouver des réponses qui permettent aux différentes éthnies une façon de vivre ensemble. Dans ce but, l'article analyse critiquement trois possibilités: le libéralisme multiculturel de Klymcka; le libéralisme intolérant de Sartori (...) et le libéralisme radical interculturel. Ce dernier est la position choisie et soutenue dans le texte qui vise souligner le caractère dynamique des différentes cultures, bien que l'influence bénéfique qu'elles provoquent les unes sur les autres. (shrink)

Bajo un paradigma cualitativo-interpretativo, se realizó un análisis de contenido de los planes y programas de filosofía chilenos, respecto de las orientaciones ministeriales acerca del desarrollo del pensamiento complejo y la metacognición contenidos en éstos. A partir de las categorías que emergieron, se procedió a realizar entrevistas a los profesores del nivel, para confrontar la congruencia de los lineamientos con las concepciones y prácticas descritas por ellos.Se constató la existencia de un enfoque académico-racionalista de las concepciones y actividades curriculares, concepciones (...) reduccionistas del pensamiento complejo y la metacognición, trasladando la responsabilidad de la falta de logro a sus estudiantes. (shrink)

This conceptual paper argues for the reconfiguring of Intercultural Communication Education (ICE) through a dialogical engagement with Istina (Truth) and Pravda (Truth in Justice). The paper argues that the field of ICE is predominantly characterised by normative conceptualisations of truth (e.g., characterised by fixed or ‘objective’ interpretations of language and culture) or hyper-relativist post-truth conceptualisations (e.g., non-essentialist approaches to ICE). This conceptual paper, therefore, addresses the following research question: To what extent can a dialogical approach to truth address and (...) redress epistemic power imbalances in ICE? Through engaging with Russian language and the dialogical approach of Mikhail Bakhtin a non-normative approach for ICE is proposed. The paper conceptually argues in moving beyond the binary of normative and post-truth interpretations in ICE through dialogism. The paper serves at an important juncture amidst calls that the field of ICE is characterised by epistemic violence and epistemic power imbalances. The proposed dialogical approach to truth in ICE aims to redress epistemic imbalances in arguing for a form of non-normative dialogical ethics. (shrink)

No campo da Educação Física, o chamado currículo cultural busca apoio nas teorias organizadas a partir da virada linguística para tematizar as brincadeiras, danças, lutas, esportes ou ginásticas. Nessa vertente de ensino, o mapeamento é tomado como encaminhamento didático-metodológico que possibilita a definição da prática corporal a ser tematizada e promove as problematizações que constroem o percurso do estudo. O artigo analisa a noção de mapeamento produzida na literatura dedicada ao assunto. Localiza os seus significados e apresenta possíveis causas (...) da pluralidade de seus usos. Na sequência, extrai das epistemologias que conferem sentido a essa vertente curricular os argumentos que permitem concebê-lo como cartografias realizadas por vadios e vadias. Palavras-chave: Mapeamento; Currículo Cultural; Educação Física. Mapping in the cultural curriculum of Physical Education: cartography and vagrancy Abstract: In the field of Physical Education, the so-called cultural curriculum seeks support in theories organized from the linguistic turn to thematize games, dances, fights, sports or gymnastics. In this aspect of teaching, mapping is taken as a didactic-methodological route that allows the definition of the body practice to be thematized and promotes the problematizations that build the course of the study. The article analyzes the notion of mapping produced in the literature dedicated to the subject. It locates its meanings and presents possible causes of the plurality of its uses. Subsequently, it extracts from the epistemologies that give meaning to this curricular aspect, the arguments that allow it to be conceived as cartographies carried out by vagrants. Key-words: Mapping; Cultural Curriculum; Physical Education. El mapeo en el currículo cultural de la Educación Física: cartografía y vagancia Resumen: En el campo de la Educación Física, el denominado currículo cultural busca apoyo en teorías organizadas desde el giro lingüístico para tematizar juegos, danzas, peleas, deportes o gimnasia. En este aspecto de la enseñanza, el mapeo es tomado como una ruta didáctico-metodológica que permite tematizar la definición de la práctica corporal y promueve las problematizaciones que construyen el recorrido del estudio. El artículo analiza la noción de mapeo producida en la literatura dedicada al tema. Ubica sus significados y presenta posibles causas de la pluralidad de sus usos. Posteriormente, extrae de las epistemologías que dan sentido a este aspecto curricular, los argumentos que permiten concebirlo como cartografías realizadas por vagales. Palabras-clave: Mapeo; Currículo Cultural; Educación Física. Data de registro: 26/06/2022 Data de aceite: 26/10/2022. (shrink)

World problems are intercultural, requiring sensitivity to cultural integrity in order to resolve them. Wu Kuang-ming has been grappling with cultural clashes at their boundary for half a century, insisting that we must first let Chinese thinking be Chinese, not Western, leading thereby to a truly fruitful China-West and West-China interculture. Wu has been proposing how to do so in a dozen published volumes and beyond. China-West Interculture reports Wu's personal and academic journey on this matter, followed by fourteen (...) international scholars' critical appreciations and Wu's grateful responses. (shrink)

Carine Defoort, Mario Wenning, and Kai Marchal offer three ways of engaging with Chinese and Buddhist Philosophy in Early Twentieth-Century German Thought and the philosophical, hermeneutical, and historical issues it attempted to articulate and address.1 This work is historical with a contemporary philosophical intent: to reexamine a tumultuous contested epoch of philosophy’s past in order to reconsider its existing limitations and alternative possibilities. One dimension of this book is the investigation of constellations and entanglements of historical forces and concepts for (...) the sake of articulating critical models and alternatives for the present.2 In the book, I contested the modern self-image of philosophy... (shrink)

In response to the changing global climate and the growing recognition of the professional associations in the teacher education community, universities around the country are beginning to recognize the need to add a global dimension to their education programs. One way to prepare teachers to address the challenges associated with teaching children in a global age is through carefully structured, international and intercultural field experiences where candidates are immersed in another culture. Intercultural Student Teaching demonstrates examples of such (...) successful programs. (shrink)

Over the last two decades or so, the need to decolonise bioethics and make it inclusive, equitable and accommodative of voices from the traditionally marginalised global South has received increasing attention in academic scholarship. The recent publication by Pratt and de Vries offers a very comprehensive critical analysis and thoughtful overview of the issue, using global health ethics as its starting point.1 I fundamentally agree with their characterisation of the issue as an ‘epistemic justice’ problem. I further find their recommended (...) conceptual and practical ideas for measuring epistemic injustice and ethical responsibilities to promote epistemic justice very thoughtful and insightful. However, I find their responses to possible objections to their arguments a bit hasty and unclear, especially the idea that ‘greater epistemic justice calls for global health ethics to advance a transcultural framework of ethical values and principles’ (p. 7). They look ambiguous on their position on the fundamental global bioethical question regarding the possibility of an intercultural ethical framework. I think the question of whether there are global ethical values and principles that are commonly shared among human beings in the global world is a fair and legitimate issue that deserves deep attention and a persuasive answer by those who call for more inclusive and equitable global bioethics. I attempt to flesh out this issue in a bit more detail to further enrich the discussion. Pratt …. (shrink)

O livro reúne textos apresentados no II Workshop de Filosofia e Ensino, realizado na UFRGS em 2015, com a temática "Epistemologia e Currículo" -/- .

The explosion of publications on race, gender, and minority cultures during recent decades was a natural reaction to the universalistic pretensions of Western philosophy, for which many of these issues were invisible. The theoretical articulation of these issues has substantially contributed to the transformation of philosophy. However, the side-effect of an overemphasis on difference is an underestimating of unity, which may lead to disintegration. The challenge to philosophical thought on race, gender, and culture is to reconcile the difference with commonality, (...) and diversity with unity. This essay explores the issues of cultural identity and intercultural relations and their interpretation in African-Caribbean thought. The first part of the essay surveys the current debate over multiculturalism, which promotes diversity but overlooks the interrelations of cultures, and the alternative ideas of interculturality or the dialogue of cultures. Thedissatisfaction with multiculturalism and postmodern relativism stimulated alternative approaches, such as “transculture” and “intercultural philosophy”. Mikhail Epstein criticizes relativism from the perspective of “critical universalism” and develops the concept of “transculture”. Raúl Fornet-Betancourt’s project of the intercultural transformation of philosophy asserts the cultural embedding of philosophical thinking and draws attention to the indigenous and African thought. The second half of the essay focuses on the ideas of identity and interculturality as they are expressed in African-Caribbean philosophy. This philosophy is viewed as a part of Africana philosophy. Various theoretical approaches to the issues of race and culture are examined: Charles Mills’ concept of “racial contract”, Lewis Gordon’s “Africana philosophy of existence”, and Paget Henry’s project of Africana philosophy, which combines the existentialphenomenological approach with analysis of the discursive formations in search for the identity of this philosophy. The analysis shows that in the evolution of African-Caribbean philosophy, as in Latin American and other “Third World philosophies”, the initial focus on the search for identity is followed by more interest in dialogical relationships with other philosophies as a condition for its own development. (shrink)

This paper focuses on the philosophical analysis of interculturality. Globalization involves the problem of the universal and its relation to the particular in cultures. In some interpretations, universality is sharply opposed to particularity (Arjun Appadurai's theory of "break" in culture). In contrast to this, there are authors who allow for both particular and universal, focusing on their interrelation. Roland Robertson shows that diversity and multiculturality do not exclude forms of cultural unity. The analysis involves the current debate regarding the term (...) "intercultural philosophy" (Ram Adhar Mall, Franz Wimmer). Intercultural philosophy raises questions about philosophy itself, and involves the revision of the whole concept of philosophy. It brings to the forefront the problem of the interrelations between the cultural-specific and the universal in philosophy. For some philosophers, the notion intercultural seems to be incompatible with philosophy as universal knowledge. However, the adherents of interculturality develop a broader and more pluralistic concept of philosophy, viewed as embedded in certain cultural and philosophical traditions while dealing with perennial questions and aiming to give universally valid answers. Two main paradigms of interculturality are distinguished: one is Raimundo Panikkar's "intercultural-interreligious paradigm"; the other is the "intercultural-liberation paradigm" developed by Raul Fornet-Betancourt. At the heart of this analysis is Fornet- Betancourt's concept of the intercultural transformation of philosophy. It is related to interculturality, or the dialogue of cultures. It challenges the Eurocentric philosophical historiography and claims the necessity of the reconstruction of the history of ideas in Latin America, Africa, and Asia, thus creating a new view of the history of philosophy. The concept of intercultural dialogue is also considered as a "regulative idea" in creating an alternative to current globalization. (shrink)

Resumo Este artigo é sobre o papel da Idade Média nos currículos escolares. Foram consideradas duas versões da BNCC: a publicada em 2015 e a publicada em 2016. A partir da concepção que a aprendizagem histórica se dá também pela via do estranhamento, e considerando a “medievalística”, “medievalidade” e “reminiscências medievais”, problematiza-se o ensino de História da Idade Média no Brasil, a partir de algumas entradas. Entradas são oportunidades de inserções temáticas do medievo no contexto escolar: discursos midiáticos sobre o (...) islã, diferenças entre Ocidente e Oriente e residualidades. Conclui-se que pode haver espaço para a Idade Média na Base desde que ampliada a compreensão do ensino de História para além dos “usos do passado”. Considera-se o ensino de Idade Média uma etapa importante na escolarização básica que pode favorecer a crítica e a compreensão das apropriações feitas do medievo. (shrink)

This article is based on an empirical study regarding ethical challenges in intercultural nursing. The focus is on autonomy and disclosure. Autonomy is a human capacity that has become an important ethical principle in nursing. Although the relationship between autonomy and patients’ possibly harmful choices is discussed, the focus is on ‘forced’ autonomy. Nurses seem to equate respect with autonomy; it seems to be hard to cope with the fact that there are patients who voluntarily undergo treatment but who (...) actively participate neither in the treatment offered nor in making choices regarding that treatment. Nurses’ demand for patients to be autonomous may in some cases jeopardize the respect, integrity and human worth that the ethical principle of autonomy is meant to ensure. Even though respect for a person’s autonomy is also respect for the person, one’s respect for the person in question should not depend on his or her capacity or aptitude to act autonomously. Is autonomy necessarily a universal ethical principle? This article negates this question and, through the issues of culture, individualism versus collectivism, first- and second- order autonomy, communication and the use of family interpreters, and respect, an attempt is made to explain why. (shrink)

I argue that intercultural argumentation can only succeed if the same views about rational argumentation dominate in the two cultures. Hence, I will show that the possibilities of successful intercultural argumentation are limited. I will proceed in the following way: First, I will define arguments and argumentation situations. Second, I will investigate the general cases of persons, who in fact are rational in argumentation situations and persons, who believe to be rational. Third, I will illustrate the consequences for (...) both cases. Fourthly, I will apply these general cases to representatives of different cultures i.e. to intercultural argumentation. (shrink)

In this paper, we propose an understanding of philosophy of education as cultural and intercultural work and philosophers of education as cultural and intercultural workers. In our view, the discipline of philosophy of education in North America is currently suffering from measures of insularity and singularity. It is vital that we justly and respectfully engage with and expand our knowledge and understanding of sets of conceptual and life-practice resources, and honor and learn from diverse histories, cultures, and traditions. (...) Such honoring provides responsive conditions for our coming together in and across differences in order that we may productively and creatively address and overturn grammars of violence, destruction, and dis-ease in these complexly troubled times. Committing ourselves to deconstructing historical and contemporary beliefs, values, and practices that are compromising human and planetary flourishing, we undertake responsibilities to go cross-cultural and intercultural. (shrink)

This book sets up a rich intercultural dialogue between the philosophy of Immanuel Kant and Michel Foucault, and that of key African thinkers such as Kwame Anthony Appiah, Achille Mbembe, Kwasi Wiredu, Kwame Gyekye, Tsenay Serequeberhahn, and Henry Odera Oruka. The book challenges western-centric visions of an African future by demonstrating the richness of thought that can be found in African and Afrodiasporic philosophy. The book first shows how thinkers such as Serequeberhan have criticised the inconsistencies in Kant's work, (...) whereas others such as Wiredu, Gyekye, Appiah and Mbembe also referred to his work positively and used it to develop progressive political concepts such as the metanational state; partial cosmopolitanism and Afropolitanism. The book goes on to consider how Mbembe and Mudimbe have responded to Foucault's ideas in deciphering the various Western, African and Afrodiasporic discourses of knowledge on Africa. The book concludes by considering various theories of intercultural exchange, from Gyekye's cultural borrowing, to Appiah's conversation across boundaries, Wiredu's cross cultural dialogue, Mbembe's thinking outside the frame, Serequeberhan's dialogue at a distance, and Oruka's call for global re-distribution and a new ecophilosophical attitude to safeguard human existence on the planet. This book invites us all to engage in intercultural dialogue and mutual respect for different cultural creations. It will be an important read for researchers in Philosophy wherever they are in the world. (shrink)

El libro presenta la posibilidad de una filosofía intercultural, que se basaría a su vez en un diálogo intercultural, entendido éste como alternativa histórica para transformar los modos de pensar vigentes"--Handbook of Latin American Studies, v. 58.

Drawing on interdisciplinary theoretical perspectives, this book critically examines intercultural theory and its interrelations with globalisation, education and dialogue in multicultural societies. Applying the ethics of Emmanuel Levinas, the author repositions intercultural communication within a new paradigm that challenges static interpretations of self and other, and suggests future directions for the development of a post-methodological framework based on the decentring of the researcher. This innovative work will provide researchers and language teachers with the critical tools needed to challenge (...) instrumentalist approaches to communication in a diverse global context, characterised by conflict and fear of the other and fresh insights to scholars of education, applied linguistics and sociology. (shrink)