O Estado Entre a História e a Eternidade

Cadernos Espinosanos 48:99-125 (2023)
  Copy   BIBTEX

Abstract

A dissolução (ou morte) estatal é uma preocupação comum a todos os autores contratualistas. Na sua maioria, eles consideram o estado um corpo mortal que, bem ou mal constituído, está inevitavelmente condenando a dissolver- se. E quanto a Espinosa? Acaso pensa o autor que o corpo político, tal como o corpo humano, tem uma morte certa, inevitável; ou julga, pelo contrário, que o estado pode ser eterno? Esta é a questão a que aqui se procura responder, analisando, para isso, várias passagens dispersas do Tratado Teológico-Político e do Tratado Político em que o assunto é (direta ou indiretamente) tratado. Da interpretação que apresentamos, deverá resultar claro que o problema da morte estatal não tem apenas um interesse teórico, mas está relacionada com aqueles que são, para Espinosa, os limites práticos da ciência política.

Links

PhilArchive



    Upload a copy of this work     Papers currently archived: 92,168

External links

Setup an account with your affiliations in order to access resources via your University's proxy server

Through your library

Similar books and articles

Considerações sobre a definição de eternidade na Ética de Espinosa.Marcos Gleizer - 2009 - Cadernos de História E Filosofia da Ciência 19 (1).
O tempo E a eternidade.Edvino A. Rabuske - 1996 - Veritas – Revista de Filosofia da Pucrs 41 (161):5-26.
Um trampolim para a eternidade.Kissel Goldblum - 2020 - Cadernos Espinosanos 43:131-154.
O Argumento Da Pluralidade Dos Mundos No "tahafut Al-tahafut" De Averróis.Tadeu Verza - 2006 - Cadernos de História E Filosofia da Ciéncia 16 (2).

Analytics

Added to PP
2023-07-01

Downloads
10 (#1,197,378)

6 months
9 (#314,693)

Historical graph of downloads
How can I increase my downloads?

Citations of this work

No citations found.

Add more citations

References found in this work

No references found.

Add more references