SÍNTESE - É de todos conhecida a influência exercida por Aristóteles no desenvolvimento do pensamento político medieval. Procura-se aqui fazer uma análise histórica, filológica e filosófica do momento anterior a 1265 - data da tradução da Política - para mostrar como aquele momento influenciou a maneira como a obra foi recebida no Ocidente.

El artículo procura mostrar, en primerlugar, la tipologia de la utilización de textosfilosóficos a partir de la segunda mitad dei s. XIII,concentrándose en el uso de un mismo locus conobjetivos teóricos diferentes. Luego reconstruyesintéticamente la tradición dei microcosmos en lahistoria dei pensamiento clássico. Analiza luegoel locus dei hombre microcosmos en sus dosdimensiones: como adunatio, porque reune ysintetiza algo de la natureza de toda la realidadmaterial y espiritual, y como horizonte entre ellos.Luego muestra cómo el microcosmos es utilizadocon fines radicalmente opuestos (...) por Egidio en elDe ecclesiastica potestate cano reunión y síntesisde todo lo real, y por Dante en la Monarchia,como lugar a partir dei cual lo real puede serdiferenciado en mundo material y espiritual. (shrink)

Três autores medievais são aquiexaminados a respeito da questão da normalidadee da exceção em teoria politica. Tomás de Aquinoescreveu sua obra voltada apenas para os casosde normalidade institucional. Egídio Romanopergunta-se sobre a caducidade da ordem institucionalo surgimento do poder politico originário noestado de exceção. Guilherme de Ockham trata dacaducidade da ordem legal e do retomo à ordemdo direito natural.

O tema da predestinação dos homens, uns, para a salvação eterna, outros, para a condenação, constitui, aparentemente, apenas uma questão teológica. Examinando com maior profundidade dois casos em que este tema foi causa de polêmicas, dentro do mundo cristão, percebesse que, por trás das questões dogmáticas, havia um conteúdo político não manifesto que poderia abalar a ordem vigente.

Alberto Magno foi o primeiro grande comentador de Aristóteles entre os cristãos. Em seu Prólogo à Ética a Nicômaco, defronta-se ele com a divisão da philosophia moralis em individual, econômica e política. Seus antecessores, porém, não faziam união entre os três ramos, enquanto Alberto, usando praticamente os mesmos argumentos e reinterpretando-os a seu modo, consegue recuperar a unidade da ética.

A teoria política medieval possui uma singularidade, pois trata de “dois poderes” distintos – reino e o sacerdócio –, sendo necessário definir como se dão as relações entre eles. Durante o debate entre Bonifácio VIII e Filipe, o Belo, foi importante a obra de João Quidort. Ele criticou a teoria da plenitude do poder, atribuída pelos curialistas ao papa, e procurou mostrar a diferença entre os modos de causalidade que explicam cada um dos dois poderes. PALAVRAS-CHAVE – Teoria política medieval. (...) Dois poderes. Plenitude do poder. João Quidort. Egídio Romano. ABSTRACT The medieval political theory has a singularity, for it deals with two distinct powers – kingdom and priesthood –, and it is necessary to define how the relations between these powers are given. During the debate between Boniface VIII and Philip, the Fair, the works of John Quidort was important. He criticized the theory of plentitude of power, which was held by the curialists to the pope, and aimed to show the difference between the manners of causality that explained each of the two powers. KEY WORDS – Medieval political theory. Two power. Plentitude of power. John Quidort. Giles of Rom. (shrink)

The paper deals with the interpretation made by Marsilio de Padua of the Aristotelian definition of law. In the first place, the author analyzes the definition of Aristotle to determine why Aristotle says that it is coercive. Since Marsilio works on the translation of Roberto Grosseteste, in second place the author analyzes that translation. He then carefully examines the steps taken by Marsilio to offer his own definition of coercive lex. The paper concludes by showing the transition from the Aristotelian (...) conception of the law, derived from a unitary rational principle, towards the Marsilian conception of the law, built from the empirical principle of the multiplicity of citizens. (shrink)

The Defensor pacis offers the possibility of solving the contradiction between formal law and material law. Marsilius of Padua proposes a reconciliation between harmonisation of law as formal positive rule and law as a material norm. If that antinomy admits conciliation, the Defensor pacis can be said to reconcile successfully two heterogeneous grounds of law, which in this case contradict each other only in appearance.

O resultado do conhecimento no segundo comentário de Boécio à Isagogé de Porfírio.

La pregunta planteada en el título de este trabajo reitera una alternativa que se ha transformado en un locus classicus de la teoría política: ¿el orden político forma parte de la constitución racional de la realidad y, por ello, no necesita ser creado pues basta con descubrir su existencia como una entidad más entre los entes de la naturaleza? ¿O ese orden político solo existe cuando es instituido por el hombre y, por ello, es el resultado de un acto de (...) la voluntad humana? No analizaré aquí cada una de esas dos posiciones, naturalista la primera y voluntarista la segunda, sino que intentaré mostrar cuál fue la respuesta de la teología política de Egidio Romano y de Carl Schmitt a la pregunta por el origen del Estado. (shrink)